De Dev a Tech Lead: o que aprendi nessa transição?

TEMPO DE LEITURA: 8 a 10 MIN

Este é um artigo de opinião, baseado em fatos e vivências pessoais do Mentor William Mendes.

Depois de trabalhar alguns anos na área, de colecionar horas extras, produzir muita coisa boa e aprender com as coisas menos boas, mais um ciclo de performance reviews se aproxima. Quando chega à sala de reuniões, você é agraciado com a notícia de que todo seu esforço até aqui foi plausível para lhe trazer a tão sonhada posição de Tech Lead.

Era isso: Você sabia que esse dia chegaria.

Você, que há tempos sonhava com o reconhecimento dos anos de esforço, agora tem a certeza de uma nova assinatura de email, um post no LinkedIn com centenas de curtidas, desafios melhores e mais inteligentes e, claro, MORE POWER, BABY.

Você sai da sala em meio ao entusiasmo da notícia, cabeça a mil, começa a enviar as mensagens para seus parentes e amigos próximos dizendo que hoje tem comemoração por sua conta. E assim que terminam as mensagens, que atualiza os perfis, que tudo se acalma, você se pergunta: “Tá, mas e agora?”

Me fazendo essa pergunta e com o trabalho dos últimos anos cheguei a alguns aprendizados que irei compartilhar com vocês aqui no Tech Hub, como faço com os meus alunos do Tech Lead Program do IFTL, ressaltando quatro passos que podem ajudá-los nessa transição no agora e no amanhã.

É claro que as responsabilidades de um Tech Lead variam de empresa para empresa. Há empresas que dividem o cargo em duas posições, um Tech Lead e um Team Lead - baseado em quão próxima a pessoa estará da gestão de tecnologia ou da gestão dos membros da equipe.  Contudo, como a maioria dos grandes players já centralizam todas as responsabilidades em apenas um responsável, como foi meu caso, é sobre essa realidade que irei abordar.

É claro também que aqui busco ser mais direto e sucinto. Explico esse processo mais a fundo durante as aulas, tirando dúvidas associadas ao contexto de cada um, o que engloba esses diferentes cenários por empresa. 

O que te trouxe até aqui não é o que vai te levar adiante

Não é preciso que você saiba agora para onde vai e o que quer fazer depois na carreira. Se quer ser Super Senior (um staff engineer), se quer ir para a gestão de pessoas e equipes ou mesmo se quer ficar como Tech Lead. O importante é entender que o trabalho e o modelo em que você operava e te ajudou a chegar até aqui pode não ser suficiente para te manter ou te levar adiante.

Ok, eu entendo que você fez o melhor possível para contribuir com sua equipe. Ajudou os outros membros do time com as tarefas deles no que pôde, participou ativamente das reuniões, contribuiu com ideias para o produto em construção, enfim, fez por onde para chegar aí, mas agora as expectativas no seu perfil mudarão.

Sabendo do conhecimento acumulado e das cicatrizes colecionadas até aqui, seus gestores precisarão que você utilize essas experiências vividas para auxiliar a equipe e empresa a crescer e a evitar que os problemas do passado se repitam no futuro, para além de contribuir individualmente com as suas entregas.

Com a nova posição vem a cobrança de um novo set de skills, que até aqui, pode não ter sido exigido, mas visto como um bônus às contribuições feitas por você. Suas ajudas à equipe deixam de ser apenas notadas, como passam a ser cobradas.

Exemplo: Se um membro da equipe tem dificuldade em determinada tarefa, o que se espera agora é que você possa auxiliá-lo e ainda cobrá-lo por sua entrega e tarefas no prazo. 

Note que agora a sua organização e gestão de tempo serão essenciais para não deixar os pratos caírem.

Para além disso, caso não tenha praticado sua comunicação e negociação suficientemente, essa é a hora em que elas poderão ser vitais, tanto para ajudar a equipe a não receber mais trabalho do que cabe no prazo, quanto para dizer não a todas as interrupções que aparecem durante o dia, ou até para conseguir passar aquela tecnologia nova que você considera ideal para o projeto que vem aí.

Um líder técnico precisa entender como gerenciar o tempo e se comunicar de forma eficiente para evitar conflitos e propiciar o máximo de produtividade à equipe. E é justamente sobre isso que falo na aula sobre Gestão de problemas e conflitos.

Confira alguns tópicos que abordo:
  • Identificar perfis via MBTI
  • Comunicação assertiva
  • Gestão e mediação de conflitos
  • 1:1s e gestão individual

Agora, por falar em tecnologia…

Acima da tecnologia, vem o negócio

Para assumir um perfil mais sênior, é crucial compreender que a sua energia e atenção estarão mais voltadas a garantir o bom funcionamento da empresa, ao invés do esforço que realizava antes em pesquisa e desenvolvimento tecnológico.

Por melhor e mais atrativo que pareça, trocar 300 linhas de um código legado por 30 de um novo framework, mudar o banco de dados ou usar microsserviços para substituir monólitos, é necessário entender se do ponto de vista do negócio isso fará sentido. Ou seja,  se irá trazer uma melhor experiência para os usuários ou reduzir custos na operação da empresa. O tão conhecido, gerar valor.

Melhor dizendo, trabalhar nesses projetos “maneiros”, como a troca de monólitos e banco de dados, irá implicar em um processo de defesa deles para comprovar como podem gerar mais valor e trazer benefícios ao negócio. Com isso em mente, o pitch desse projeto terá muito mais chance de sucesso.

Um exemplo de pitch baseado nisso seria:

“As consultas feitas no banco X, que nos custa XX/mês demoram 25% a mais que no banco Y, que nos custaria os mesmos XX/Mês, o que significa que com o mesmo investimento conseguimos ser 25% mais rápidos para trazer a mesma informação”.

O mais importante sobre o pitch é entender que cada um terá um público diferente como alvo. Para explicar melhor isso, irei falar a seguir mais sobre os públicos

Como ser um Tech Lead estratégico para tomar decisões técnicas?

Uma coisa que acontece costumeiramente para os Tech Leads é serem envolvidos em reuniões com pautas e impactos envolvendo muita gente diferente. Muitos outros seniors, assim como você, irão para essa reunião com as ideias e mãos preparadas para entrarem em ação.

E o que normalmente acontece nessas reuniões são embates de ideias distintas, onde muitas pessoas na mesma posição e com o mesmo objetivo divergem da maneira em como ele deve ser alcançado. Até aí, tudo bem, é assim que as coisas são. Mas quando as pessoas não entram em consenso, sem uma boa moderação e a capacidade de contextualizar a decisão em pauta, o objetivo pode se perder e se transformar em uma busca de caminhos ao invés de resultados.

Ao ir para uma reunião de discussão, entender a pauta e o contexto que a coloca na mesa são essenciais. Para além disso, levar em consideração as dores que foram apresentadas, perguntar para entender o cenário e lembrar do contexto de negócio acima da tecnologia podem ajudar a não só identificar mais rapidamente uma saída, como a evitar que uma reunião dure mais que o necessário. Apesar de ser Senior, ninguém espera que você saiba de tudo, responda a tudo e, principalmente, que você resolva tudo em tempo recorde. Então é uma boa prática manter a curiosidade e perguntar sempre.

“O ponto base da comunicação é ouvir e identificar com quem você fala”.

Quanto mais informação você tiver sobre um problema, mais fácil será para atacá-lo uma vez só. Então ouça seus interlocutores, entenda seus contextos, pergunte o que precisar e julgar necessário e a partir daí, apresente suas considerações.

Como explorar novas oportunidades e habilidades como Tech Lead

Com essa posição, vem também algumas regalias. Parte delas está na possibilidade e autonomia para testar melhor suas habilidades, coletar feedbacks e utilizá-los para se tornar cada vez melhor, além de ajudar a descobrir o que mais gosta de fazer.

“Aproveite as oportunidades para testar, revisar e aprender”.


Definindo bem os prazos e expectativas, todos os projetos que aparecem podem ser oportunidades de ver quais futuras posições podem ser interessantes.

Surgiu um projeto novo em que não há um líder técnico definido? Um projeto sem Product Owner? Um projeto sem Staff Engineer? Alinhe com sua gestão e toque isso nessa posição. Algumas empresas tem o modelo de trial para isso, outras deixam que você mescle as funções para descobrir qual prefere.

Com essas experiências, você pode testar suas habilidades em posições diferentes, ajudando a adquirir conhecimento dessas funções que podem ajudar no dia-a-dia como Tech Lead ou a descobrir qual será o seu próximo passo.

E depois disso, William? 

Agora é com você. Espero que essas dicas possam te ajudar nos desafios que vem por aí.

Para além dessas dicas, recomendo o Tech Lead Program do IFTL  para quem está em busca de conhecimento mais prático. Essa mentoria é 100% imersiva e voltada para Tech Leads que estão em transição e desejam destravar habilidades essenciais, como gestão de equipe, gerenciamento de tempo, liderança e, claro, comunicação eficiente. 

Candidate-se agora para a próxima turma! 

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Mentor

William Mendes

Começou como desenvolvedor C# em 2010. Na FCamara, criou e conduziu um programa de formação, evoluindo para uma equipe de 70 engenheiros. Na Farfetch, integrou a equipe de Performance e desenvolveu uma equipe de Observability, gerenciando soluções para coletar 68+ milhões de pontos de dados por segundo. Atuamente é SRE Manager na Feedzai e Mentor IFTL.

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William Mendes

Começou como desenvolvedor C# em 2010. Na FCamara, criou e conduziu um programa de formação, evoluindo para uma equipe de 70 engenheiros. Na Farfetch, integrou a equipe de Performance e desenvolveu uma equipe de Observability, gerenciando soluções para coletar 68+ milhões de pontos de dados por segundo. Atuamente é SRE Manager na Feedzai e Mentor IFTL.

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TEMPO DE LEITURA: 8 a 10 MIN

Este é um artigo de opinião, baseado em fatos e vivências pessoais do Mentor William Mendes.

Depois de trabalhar alguns anos na área, de colecionar horas extras, produzir muita coisa boa e aprender com as coisas menos boas, mais um ciclo de performance reviews se aproxima. Quando chega à sala de reuniões, você é agraciado com a notícia de que todo seu esforço até aqui foi plausível para lhe trazer a tão sonhada posição de Tech Lead.

Era isso: Você sabia que esse dia chegaria.

Você, que há tempos sonhava com o reconhecimento dos anos de esforço, agora tem a certeza de uma nova assinatura de email, um post no LinkedIn com centenas de curtidas, desafios melhores e mais inteligentes e, claro, MORE POWER, BABY.

Você sai da sala em meio ao entusiasmo da notícia, cabeça a mil, começa a enviar as mensagens para seus parentes e amigos próximos dizendo que hoje tem comemoração por sua conta. E assim que terminam as mensagens, que atualiza os perfis, que tudo se acalma, você se pergunta: “Tá, mas e agora?”

Me fazendo essa pergunta e com o trabalho dos últimos anos cheguei a alguns aprendizados que irei compartilhar com vocês aqui no Tech Hub, como faço com os meus alunos do Tech Lead Program do IFTL, ressaltando quatro passos que podem ajudá-los nessa transição no agora e no amanhã.

É claro que as responsabilidades de um Tech Lead variam de empresa para empresa. Há empresas que dividem o cargo em duas posições, um Tech Lead e um Team Lead - baseado em quão próxima a pessoa estará da gestão de tecnologia ou da gestão dos membros da equipe.  Contudo, como a maioria dos grandes players já centralizam todas as responsabilidades em apenas um responsável, como foi meu caso, é sobre essa realidade que irei abordar.

É claro também que aqui busco ser mais direto e sucinto. Explico esse processo mais a fundo durante as aulas, tirando dúvidas associadas ao contexto de cada um, o que engloba esses diferentes cenários por empresa. 

O que te trouxe até aqui não é o que vai te levar adiante

Não é preciso que você saiba agora para onde vai e o que quer fazer depois na carreira. Se quer ser Super Senior (um staff engineer), se quer ir para a gestão de pessoas e equipes ou mesmo se quer ficar como Tech Lead. O importante é entender que o trabalho e o modelo em que você operava e te ajudou a chegar até aqui pode não ser suficiente para te manter ou te levar adiante.

Ok, eu entendo que você fez o melhor possível para contribuir com sua equipe. Ajudou os outros membros do time com as tarefas deles no que pôde, participou ativamente das reuniões, contribuiu com ideias para o produto em construção, enfim, fez por onde para chegar aí, mas agora as expectativas no seu perfil mudarão.

Sabendo do conhecimento acumulado e das cicatrizes colecionadas até aqui, seus gestores precisarão que você utilize essas experiências vividas para auxiliar a equipe e empresa a crescer e a evitar que os problemas do passado se repitam no futuro, para além de contribuir individualmente com as suas entregas.

Com a nova posição vem a cobrança de um novo set de skills, que até aqui, pode não ter sido exigido, mas visto como um bônus às contribuições feitas por você. Suas ajudas à equipe deixam de ser apenas notadas, como passam a ser cobradas.

Exemplo: Se um membro da equipe tem dificuldade em determinada tarefa, o que se espera agora é que você possa auxiliá-lo e ainda cobrá-lo por sua entrega e tarefas no prazo. 

Note que agora a sua organização e gestão de tempo serão essenciais para não deixar os pratos caírem.

Para além disso, caso não tenha praticado sua comunicação e negociação suficientemente, essa é a hora em que elas poderão ser vitais, tanto para ajudar a equipe a não receber mais trabalho do que cabe no prazo, quanto para dizer não a todas as interrupções que aparecem durante o dia, ou até para conseguir passar aquela tecnologia nova que você considera ideal para o projeto que vem aí.

Um líder técnico precisa entender como gerenciar o tempo e se comunicar de forma eficiente para evitar conflitos e propiciar o máximo de produtividade à equipe. E é justamente sobre isso que falo na aula sobre Gestão de problemas e conflitos.

Confira alguns tópicos que abordo:
  • Identificar perfis via MBTI
  • Comunicação assertiva
  • Gestão e mediação de conflitos
  • 1:1s e gestão individual

Agora, por falar em tecnologia…

Acima da tecnologia, vem o negócio

Para assumir um perfil mais sênior, é crucial compreender que a sua energia e atenção estarão mais voltadas a garantir o bom funcionamento da empresa, ao invés do esforço que realizava antes em pesquisa e desenvolvimento tecnológico.

Por melhor e mais atrativo que pareça, trocar 300 linhas de um código legado por 30 de um novo framework, mudar o banco de dados ou usar microsserviços para substituir monólitos, é necessário entender se do ponto de vista do negócio isso fará sentido. Ou seja,  se irá trazer uma melhor experiência para os usuários ou reduzir custos na operação da empresa. O tão conhecido, gerar valor.

Melhor dizendo, trabalhar nesses projetos “maneiros”, como a troca de monólitos e banco de dados, irá implicar em um processo de defesa deles para comprovar como podem gerar mais valor e trazer benefícios ao negócio. Com isso em mente, o pitch desse projeto terá muito mais chance de sucesso.

Um exemplo de pitch baseado nisso seria:

“As consultas feitas no banco X, que nos custa XX/mês demoram 25% a mais que no banco Y, que nos custaria os mesmos XX/Mês, o que significa que com o mesmo investimento conseguimos ser 25% mais rápidos para trazer a mesma informação”.

O mais importante sobre o pitch é entender que cada um terá um público diferente como alvo. Para explicar melhor isso, irei falar a seguir mais sobre os públicos

Como ser um Tech Lead estratégico para tomar decisões técnicas?

Uma coisa que acontece costumeiramente para os Tech Leads é serem envolvidos em reuniões com pautas e impactos envolvendo muita gente diferente. Muitos outros seniors, assim como você, irão para essa reunião com as ideias e mãos preparadas para entrarem em ação.

E o que normalmente acontece nessas reuniões são embates de ideias distintas, onde muitas pessoas na mesma posição e com o mesmo objetivo divergem da maneira em como ele deve ser alcançado. Até aí, tudo bem, é assim que as coisas são. Mas quando as pessoas não entram em consenso, sem uma boa moderação e a capacidade de contextualizar a decisão em pauta, o objetivo pode se perder e se transformar em uma busca de caminhos ao invés de resultados.

Ao ir para uma reunião de discussão, entender a pauta e o contexto que a coloca na mesa são essenciais. Para além disso, levar em consideração as dores que foram apresentadas, perguntar para entender o cenário e lembrar do contexto de negócio acima da tecnologia podem ajudar a não só identificar mais rapidamente uma saída, como a evitar que uma reunião dure mais que o necessário. Apesar de ser Senior, ninguém espera que você saiba de tudo, responda a tudo e, principalmente, que você resolva tudo em tempo recorde. Então é uma boa prática manter a curiosidade e perguntar sempre.

“O ponto base da comunicação é ouvir e identificar com quem você fala”.

Quanto mais informação você tiver sobre um problema, mais fácil será para atacá-lo uma vez só. Então ouça seus interlocutores, entenda seus contextos, pergunte o que precisar e julgar necessário e a partir daí, apresente suas considerações.

Como explorar novas oportunidades e habilidades como Tech Lead

Com essa posição, vem também algumas regalias. Parte delas está na possibilidade e autonomia para testar melhor suas habilidades, coletar feedbacks e utilizá-los para se tornar cada vez melhor, além de ajudar a descobrir o que mais gosta de fazer.

“Aproveite as oportunidades para testar, revisar e aprender”.


Definindo bem os prazos e expectativas, todos os projetos que aparecem podem ser oportunidades de ver quais futuras posições podem ser interessantes.

Surgiu um projeto novo em que não há um líder técnico definido? Um projeto sem Product Owner? Um projeto sem Staff Engineer? Alinhe com sua gestão e toque isso nessa posição. Algumas empresas tem o modelo de trial para isso, outras deixam que você mescle as funções para descobrir qual prefere.

Com essas experiências, você pode testar suas habilidades em posições diferentes, ajudando a adquirir conhecimento dessas funções que podem ajudar no dia-a-dia como Tech Lead ou a descobrir qual será o seu próximo passo.

E depois disso, William? 

Agora é com você. Espero que essas dicas possam te ajudar nos desafios que vem por aí.

Para além dessas dicas, recomendo o Tech Lead Program do IFTL  para quem está em busca de conhecimento mais prático. Essa mentoria é 100% imersiva e voltada para Tech Leads que estão em transição e desejam destravar habilidades essenciais, como gestão de equipe, gerenciamento de tempo, liderança e, claro, comunicação eficiente. 

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William Mendes

Começou como desenvolvedor C# em 2010. Na FCamara, criou e conduziu um programa de formação, evoluindo para uma equipe de 70 engenheiros. Na Farfetch, integrou a equipe de Performance e desenvolveu uma equipe de Observability, gerenciando soluções para coletar 68+ milhões de pontos de dados por segundo. Atuamente é SRE Manager na Feedzai e Mentor IFTL.

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